“Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda” (Salmo 23.5). Neste versículo, a cena muda de um campo para uma festa, de uma trilha para uma mesa. Podemos pensar em uma grande mesa de banquete, mas de fato aquilo não era uma mesa para uma ovelha. O pastor procurava um campo de grama verde onde as ovelhas pudessem se alimentar em paz. Ali, o pastor preparava a mesa, apesar de todos os inimigos naturais que ameaçavam as ovelhas. Em muitas partes daquela região havia pequenas cobras venenosas que viviam sob o solo. Elas muitas vezes podiam sair de seus buracos e picar as ovelhas. A picada dessas cobras, embora não fosse instantaneamente fatal, poderia causar uma inflamação que acabaria matando as ovelhas. O pastor inspecionava o local em busca de buracos de cobra e derramava óleo ao redor de cada um. Se as cobras tentassem sair, seus corpos lisos não poderiam passar pelo óleo escorregadio e assim as ovelhas estariam protegidas. O pastor forneceu a elas o que elas nem sabiam que precisavam para que pudessem comer e deitar em paz. Era função do pastor “preparar uma mesa” para as ovelhas e antecipar as necessidades que surgiriam. A lição que aprendemos é que o Bom Pastor é tudo o que precisamos, e a existência de perigos próximos da “mesa das ovelhas” nos ensina outra coisa sobre a vida cristã: paz não é ausência de problemas. Paz é a presença de Jesus. Extraído do livreto Cada Dia – 21/07/21
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