“Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus...” (Tiago 1.13a). Muitos cristãos imaginam que provação e tentação possuem a mesmo origem e finalidade. A incapacidade de diferenciar uma da outra é extremamente prejudicial para a vida cristã. A provação procede de Deus e visa a edificação do seu povo. Já a tentação tem origem maligna e visa afastar da comunhão com o Senhor aquele que se rende aos seus encantos. Quando um pecador é regenerado ele recebe nova natureza, porém, não se livra definitivamente da velha. Durante sua peregrinação terrena, todos os dias experimenta as investidas do tentador, que atua de forma direta ou por meio de seus agentes, identificados pelo apóstolo Paulo como “curso deste mundo” (cosmovisão e valores da sociedade) e carne (a natureza humana caída) Ef 2.1-3. Em sua carta, Tiago, alerta seus leitores para o perigo que a cobiça representa. De caráter subjetivo, ela não pode ser identificada a olho nu como os demais pecados. Ela nasce e se desenvolve no mais profundo do coração. Parece ser inofensiva, porém, seus frutos são amargos e destruidores. Acã arruinou sua vida pessoal e familiar porque se rendeu aos seus encantos (Js 7.21-26). O cristão deve examinar diariamente seu coração com o propósito de evitar que ali floresça e se desenvolva a cobiça. Extraído do livreto Cada Dia – 06/11/21 |
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