“Aquele que ouve minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a casa sobre a rocha” (Mateus 7.24). É comum no cenário evangélico nacional algumas discussões fúteis e desprovidas de fundamentação bíblica. Há quem busque estabelecer uma separação entre oração e leitura da Bíblia, entre fé e obras, entre soberania de Deus e responsabilidade humana, entre conhecimento e prática. Podemos e devemos distinguir uma questão da outra, porém, jamais separar. O que Deus uniu não separe o homem. Atento ao perigo a que seus leitores originais estavam expostos, Tiago adverte solenemente sobre a impossibilidade de separação entre o estudo sério e sistemático da Palavra de Deus e a prática diária das lições assimiladas. Quem só valoriza o estudo e despreza a prática da verdade pode ser comparado a alguém que possui uma enorme cabeça e um corpo raquítico, o que certamente é uma anomalia. Creio que podemos afirmar sobre o movimento evangélico nacional o mesmo que já foi dito sobre a influência cristã em outra nação, ou seja, “enorme extensão e rasa profundidade”. Tiago não despreza o conhecimento, antes, testifica que ele deve manifestar os seu efeitos através dos atos. Não devemos nos portar como ouvintes negligentes, mas operosos praticantes. Bem-aventurado é todo aquele que conhece e pratica a Palavra de Deus (Sl 1). Extraído do livreto Cada Dia – 10/11/21 |
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