segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Mas depois

 

Mas depois... Hebreus 12.11

Conta uma lenda que um barão alemão mandou estender uns fios, de torre a torre do seu castelo, a fim de que os ventos fizessem deles uma harpa eólica. Mansas brisas volteavam e volteavam o castelo, mas nenhum som musical se ouvia.

Certa noite, porém, veio um grande temporal e o monte e o castelo foram devastados pela fúria dos ventos. O barão foi espiar da janela o terror da tempestade, e percebeu que a harpa eólica estava enchendo o ar com notas que ressoavam ainda mais alto que o clamor do temporal. Foi necessário uma tempestade para produzir a música.

E não temos nós conhecido vidas que nunca ofereceram música no dia da prosperidade mas que, açoitadas pelo temporal, deixaram pasmos os amigos, pelo vigor e poder da música desprendida?

Lendo a Escritura, vejo que em Mara

Houve amargura, dupla amargura:

Uma das águas,

Outra, que lá se fez bem clara –

Que estava dentro dos corações

E que saiu nas murmurações...

Porém a cura foi uma só:


Foi o madeiro, que, ali lançado

Trouxe doçura: sarando as águas,

Curando mágoas.

E o povo então passou a ver

E a conhecer O DEUS QUE SARA!

Mas foi preciso chegar a Mara...


Maras em volta...

Que mostram Maras dentro de mim...

Bendito Lenho que traz doçura!

À Cruz eu venho. Toda amargura

Derramo ali. Ele conhece



Tanto a de fora como a de dentro! – Levou-a toda já sobre Si.

E vindo assim,

Experimento que JESUS sara!

... Mas foi preciso passar

por Mara...

Você pode contar com Deus para tornar o “depois” mil vezes mais rico que o “antes”, se conhecia na dificuldade a verdadeira vitória. “Toda correção... não parece ser de gozo... mas depois...” Que colheita!

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 29/11


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