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“Quem há que possa discernir as próprias faltas? Absolve-me das que me são ocultas” (Salmo 19.12).
A Palavra de Deus tem o poder de revelar que somos tão fracos que sequer conseguimos examinar nossa própria consciência. Não conseguimos perceber as nossas próprias faltas, os nossos próprios erros, pois quando julgamos a nós mesmos nos julgamos perfeitos, contudo, quando temos nosso coração transformado pela Palavra de Deus e os nossos olhos iluminados pela luz da sua Palavra, percebemos as sujeiras nas malhas da nossa alma.
O reformador João Calvino disse: “Não basta considerar o que a doutrina da lei contém; devemos também olhar para dentro de nós, a fim de vermos quão pouca obediência temos exercido para com a lei”. Somente a Palavra de Deus nos capacita a olhar para dentro de nós mesmos de forma imparcial, e aí perceber o quanto precisamos que a justiça de Cristo seja a nós imputada para que possamos ter os pecados perdoados tanto os que cometemos de forma consciente como os que são ocultos.
O teólogo australiano Allan Harman relata: “Sua súplica é por perdão mesmo pelos pecados de inadvertência. Tem de haver sensibilidade de coração diante do Senhor, de modo a podermos orar essa oração com Davi. A verdadeira resposta à sua verdade é buscar purificação mesmo diante das faltas não óbvias aos nossos olhos”. Guiados pela Palavra de Deus tenhamos revelado o nosso coração.
Extraído do livreto Cada Dia – 15/04/22
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