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“...Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes [...], as aves [...] e todo animal [...]” (Gênesis 1.28).
Deus criou o homem e a mulher e os abençoou. Ele teve máximo prazer no que criou. Fez a obra, avaliou-a e deu nota máxima em seu trabalho: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom...” (Gn 1.31). A bênção de Deus foi endereçada na área de fecundidade. O apóstolo Paulo disse: “De um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra...” (At 17.26).
Não viemos dos símios nem somos resultado de uma evolução de milhões e milhões de anos. Viemos de um mesmo ancestral. Fomos criados com um propósito, qual seja, perpetuar a raça humana e exercer o papel de mordomos da criação. Cabe a nós sujeitar as aves dos céus, os animais do campo e os peixes do mar. Somos não apenas a obra-prima da criação, mas também os gestores da criação. Assim escreve o rei Davi: “Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste: ovelhas e bois, todos, e, também, os animais do campo; as aves do céu, e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares” (Sl 8.6-8).
Por causa da entrada do pecado no mundo, o homem tem deixado o seu mandato cultural, ora para venerar a natureza, substituindo o criador pela criatura; ora para depredar a natureza, tornando-se um mordomo infiel. Que sejamos encontrados como mordomos fiéis!
Extraído do livreto Cada Dia – 02/05/22
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