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“Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o Senhor o livra no dia do mal.” (Salmo 41.1).
Acudir ao necessitado é um ato de misericórdia que abençoa mais quem dá do que quem recebe. Mais feliz é quem dá do que quem recebe. O indivíduo feliz não é aquele que retém com usura, mas aquele que reparte com generosidade. Nas palavras do mártir do cristianismo, o norte-americano Jim Elliot: “não é tolo aquele que dá o que não pode reter, para ganhar o que não pode perder”. A semente que multiplica não é a que guardamos, mas a que semeamos.
Acudir ao necessitado é abrir-lhe o coração, as mãos, o bolso, a casa. É dar pão a quem tem fome, é vestir quem está nu, é abrigar quem está ao relento. Mas há muitas formas de necessidade. Esse socorro pode ser emocional e espiritual. Há ricos pobres e pobres ricos. Há pessoas cercadas de conforto, que carecem de uma mão amiga, de um braço estendido para saírem da zona de perigo em que se encontram.
O resultado desse investimento na vida do próximo, desse ato de bondade, é que o Senhor promete ao generoso livrá-lo no dia do mal. Esse dia do mal chega para todos, mas é o generoso que tem a promessa do livramento divino. O que fazemos na terra é visto no céu. O que fazemos ao próximo é observado por Deus. Quando estendemos as mãos ao próximo para acudi-lo, Deus estende sua mão onipotente para nos livrar.
Extraído do livreto Cada Dia – 18/01/23
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