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“Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.” (Mateus 5.4).
Jesus chorou. Jesus chorou diante da morte de seu amigo Lázaro. Chorou quando viu o sofrimento de Marta e de Maria. Chorou diante da incredulidade do seu povo. Chorou porque se compadeceu da dor daquela gente. Chorou porque o seu coração estava cheio de amor. Podemos chorar por muitas coisas como: enfermidades, dores, perda de um ente querido, perdas materiais. Outros choram porque o seu orgulho foi ferido. A lista de motivações pode ser enorme. Esses choros são necessários e lícitos.
Quando Jesus afirmou que são bem-aventurados os que choram, estava falando de um tipo de choro que é decorrência do reconhecimento íntimo e pessoal da nossa miséria. O teólogo holandês William Hendriksen disse: “É o pranto daqueles que reconhecem sua bancarrota espiritual”. O choro aqui tem por motivação a nossa carência espiritual diante de Deus. O pastor norte-americano John MacArthur escreveu: “A dor que provém de Deus está ligada ao arrependimento que, por sua vez, está ligada ao pecado. Este tipo de dor significa sentir-se triste por ser um pecador”.
Tiago escreveu: “Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria, em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará” (Tg 4.9,10). Que o nosso choro seja de arrependimento e seremos consolados.
Extraído do livreto Cada Dia – 02/03/23
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