-
“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;” Mateus 6.9
A oração do Pai Nosso serve como modelo para nossas orações. William Hendriksen, teólogo holandês, comentou: “Ela é realmente a oração modelo, o que significa que deve servir como parâmetro para as nossas devoções. Suas características devem também marcar as nossas orações”. Surgiu da necessidade dos discípulos, que pediram que Jesus lhes ensinasse a orar como João Batista ensinou.
É modelo porque Jesus afirmou: “Vós orareis assim”. O Mestre frisa que a oração deveria ser diferente daquela dos gentios. Jesus não deixou um modelo de oração para ser repetido mecanicamente, mas para servir como estrutura. O teólogo galês Martyn Lloyd-Jones comenta que todas as orações devem seguir esse arcabouço e diz que as orações feitas por Jesus seguiram esse modelo.
O teólogo inglês John Stott disse: “Em contraposição à oração dos fariseus, que era hipócrita, e à dos pagãos, mecânica, a oração dos cristãos deve ser real; sincera em oposição à hipocrisia, refletida em oposição à mecânica”. O professor de Teologia, o norte-americano David Buttrick, comentou: “Esta oração, devido a sua franqueza, penetra na mente e é facilmente memorizada. É infantil em sua simplicidade: estadistas e homens de rua, filósofos e homens rústicos, bispos e os mais jovens catecúmenos se reúnem em volta dela”.
Extraído do livreto Cada Dia – 11/03/23
Nenhum comentário:
Postar um comentário