“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” (Lucas 23.34).
Quando Jesus abriu os seus lábios e pronunciou palavras, deixou todos atônitos. Ele disse de forma clara: “Pai, perdoa-lhes”. Que homem é capaz de, no ápice da dor agônica, pedir que os seus algozes sejam perdoados. Qualquer um de nós diria com todas as letras e implicações: “Pai, destrói eles, acaba com eles, pisa em cima deles. Pai me liberta daqui e extermina esses meus algozes. Aniquila esses malditos que querem acabar comigo”. Essa seria a reação natural, contudo, Jesus nunca agiu segundo a nossa natureza.
É interessante notar que ele não se dirige a Deus como Deus e sim como Pai. Jesus fez isso porque queria que nesse momento Deus não agisse como juiz e sim como um pai amoroso. Ele estava dizendo: “Pai, deixe que eles vão até o fim. Eu sei que tem todo o poder e pode me libertar dessa cruz, mas não faça isso Pai. Perdoa-lhes!” O escritor brasileiro Augusto Cury comenta: “Não é possível produzir ideias brilhantes quando o corpo é submetido à dor física, pois os instintos prevalecem sobre a capacidade de pensar”.
Jesus entregou a sua vida sobre o altar do sacrifício para nos proporcionar o seu perdão. Assumiu a nossa culpa. Fez-se maldito por nossa causa. Pagou a nossa dívida para com Deus. Cristo foi o substituto perfeito. O Pai aceitou o sacrifício. Glória a Deus!
Extraído do livreto Cada Dia – 23/03/23
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