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“E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;” (Mateus 6.12).
Jesus ensina que a condição necessária para a obtenção do perdão é a disposição de perdoarmos. O teólogo inglês John Stott comentou: “Isto não significa que o perdão que concedemos aos outros garante-nos o direito de sermos perdoados. Antes, Deus perdoa somente o arrependido, e uma das principais evidências do verdadeiro arrependimento é um espírito perdoador”.
Jesus ensina que o verdadeiro arrependimento se mostra na capacidade de oferecer um coração aberto e disposto a perdoar o agressor. Douglas F. Kelly, professor de Teologia norte-americano, disse: “É claro, atitude como esta não surge naturalmente em nós. Conseguimos fazer isso tudo porque permanecemos em Cristo e ele vive em nós. Seu espírito de perdão triunfa sobre a nossa amargura e ressentimento à medida que contemplamos e ganhamos maturidade nele”.
Perdoar a dívida do outro é o reconhecimento de que a ofensa recebida é mínima em comparação àquela que cometemos contra Deus. Stott também comentou: “Quando nossos olhos são abertos para vermos a enormidade de nossa ofensa cometida contra Deus, as injúrias dos outros contra nós parecem, comparativamente, muitíssimo insignificantes”. Deus perdoou uma dívida impagável para nos dar exemplo de que devemos perdoar a dívida pagável do nosso próximo.
Extraído do livreto Cada Dia – 18/03/23
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