“Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou.” (Lucas 23.46). Na Oração Sacerdotal, Jesus disse com clareza: “Pai, é chegada a hora”. Com essas palavras afirmava que era chegada a hora de dar a sua vida, era a hora da crucificação. Jesus conhecia sua hora e sabia como, onde, quando e o porquê deveria morrer. Caminhou voluntariamente para o Calvário e morreu espontaneamente pelos nossos pecados. Não foram os nossos pecados que o mataram. Ele mesmo afirmou: “Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou”. Os estudiosos da Bíblia de Genebra comentaram: “O versículo também sublinha que Cristo não foi uma vítima, mas ofereceu-se voluntariamente pelos pecadores”. Jesus sempre esteve no controle. Depois de ter passado no mais severo tribunal e de ter sido julgado pelo mais severo e justo juiz, estava preparado para morrer. Sempre se deixou dirigir pelo supremo maestro do universo, que é Deus. A vida de Jesus é como uma grande sinfonia. Uma sinfonia tem muitos atos e um dos mais importantes é quando todos os instrumentos da orquestra tocam juntos, levando todo o auditório ao delírio. Depois de cumprir cada ato da grande sinfonia da vida terrena, Jesus disse com autoridade altissonante: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Com essas palavras Jesus encerrou a sua missão terrena. Extraído do livreto Cada Dia – 31/03/23 |
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