segunda-feira, 27 de março de 2023

SOLIDÃO

 


... clamou Jesus...: Eli, Eli, lamá sabâctani? O que quer 
dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27.46).

Era quase a hora nona. Havia trevas sobre toda a terra. 
O cenário era lúgubre, marcado pela dor. O mais esplêndido dos homens que já viveu neste mundo estava morrendo. Jesus estava pendurado numa cruz vivendo os seus últimos instantes. Estava exausto, no limite físico. É impossível descrever toda a dor e sofrimento pelo qual o mestre estava passando, principalmente o sofrimento espiritual causado como consequência de ter assumido o nosso pecado sobre si.

O teólogo norte-americano Russell Champlin comentou: “Naquele ponto, após aquelas horas de trevas, Jesus sentiu mais agudamente o seu horrendo estado de separação de Deus, porquanto suportava os pecados do mundo, e se identificou perfeitamente com o pecador, que está separado de Deus”. Pierre Barbet, médico francês, comentou: “Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde, de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”

Deus assumiu o papel de juiz, estava julgando, em Cristo, todo o mundo. Nossos pecados foram pagos pelo Cordeiro de Deus. Jesus ficou absolutamente sozinho, totalmente abandonado, em completa solidão.

Extraído do livreto Cada Dia – 27/03/23

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