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“...tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente” (1 Pedro 1.22).
Que esse amor seja de coração e seja para hoje. Há uma linda canção que cantamos que nos ensina sobre essa verdade: “Amanhã pode ser muito tarde”. O amanhã sempre encontra um novo amanhã onde o amor nunca acontece, o perdão não aparece, a juventude passa, a oportunidade bate asas, a vida desaparece, desafina e perece. Perece o necessitado. Perece uma grande chance. Perece o viciado.
Perece na sepultura da existência a chance de fazer a diferença, de fazer diferente, de ser a luz do sol a iluminar a escuridão da aflita alma da mãe com o filho nas drogas que deixamos para ajudar amanhã, do aflito pai enfermo no hospital que deixamos para visitar amanhã, do pedido do nosso filho que deixamos para atender amanhã, da necessidade de nossa comunidade que deixamos para analisar amanhã, da situação crítica da nossa família que deixamos para considerar amanhã.
Amanhã nada acontece, pois o que tem de acontecer, acontece hoje, acontece agora. Como diz a canção: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã e se você parar para pensar, na verdade não há”. O poeta sacro disse: “Se hoje ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração.” Faça hoje, pois amanhã, bem, o amanhã trará os seus cuidados, assim, vivamos o hoje e já é mais do que suficiente.
Extraído do livreto Cada Dia – 21/04/23
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