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“Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou.” (Lucas 15.20).
O filho pródigo é um emblema de todos nós. Seu sangue corre em nossas veias e seu coração bate em nosso peito. Somos pródigos. Viramos as costas para Deus e fugimos para um país distante. Jogamos muitos baldes de prazer para dentro do nosso coração e rasgamos a cara em ruidosas gargalhadas nas rodas mais efervescentes de supostas amizades, até que a crise chega, o dinheiro acaba, os amigos vão embora e a solidão bate em nossa porta.
Nossas festas viraram lama e nos vimos junto dos porcos com o estômago roncando de fome. Maltrapilhos e com o coração apertado de dor, tomamos consciência de nossas decisões erradas. Então, arrastados por correntes de amor, atraídos pela graça, voltamos para a Casa do Pai. Ele correu ao nosso encontro, nos abraçou, nos beijou e festejou nossa volta. Essa parábola é a voz eloquente do amor de Deus, que perdoa pecadores, que não tem prazer na morte do ímpio, e sim que ele se converta e viva.
Esse episódio nos ensina, também, que nosso lar deve ser, semelhantemente, um lugar de amor, perdão e restauração. Nosso lar deve ser um lugar de recomeço, um lar de portas abertas para os pródigos voltarem. Nosso lar precisa ser um lugar onde os perdidos sejam encontrados, em que os mortos espirituais recebam vida em Cristo Jesus.
Extraído do livreto Cada Dia – 30/05/23
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