domingo, 4 de junho de 2023

A FOME QUE NÃO PREVALECEU

 


... Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre eles...” João 6.11

Como alimentar numerosa multidão com apenas cinco pães de cevada e dois peixinhos? Sob o ponto de vista humano: impossível. À luz do olhar divino: totalmente praticável. A vida sempre apresenta essa dupla possibilidade de enxergar o que é plausível e o que é improvável. Para encarar as ausências cotidianas está diante do ser humano a seguinte dicotomia: sobreviver no natural ou viver no sobrenatural.

Estava ali uma multidão faminta. Cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças. O ponto de partida do milagre foi ínfimo. O pão de cevada era o mais barato, seu valor muito inferior ao de trigo. A narrativa de João é clara ao estabelecer que eram peixinhos, isto é, nada especiais, aliás, pequenos. Aquele rapaz de João 6.9 não tinha ideia de que ao sair de casa, sua simples refeição seria capaz de alimentar uma multidão.

Na lógica do reino de Deus é assim: tudo o que pode ser repartido, pode ser multiplicado. A generosidade é uma bênção. Jesus está pronto para multiplicar o que estamos dispostos a repartir. A vida no Evangelho é mais do que uma sobrevivência diária. Ao contrário, trata-se de uma vida em abundância (Jo 10.10). É verdadeiro afirmar que fora de Jesus não existe vida. Naquela ocasião estava tudo certo para a fome prevalecer, mas o Pão da Vida chegou ali.

Extraído do livreto Cada Dia – 04/06/23

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