sexta-feira, 9 de junho de 2023

A SOGRA QUE NÃO MORREU

 


A sogra de Simão achava-se acamada, com febre; e logo lhe falaram a respeito dela.” (Marcos 1.30).

O relacionamento com sogra é alvo de inúmeras expressões satíricas e cômicas. Há, no inconsciente coletivo, a ideia de que sogra é sinônimo de conflito. A sociedade, em geral, é reticente em atribuir a essa figura tons de desagrado. Ledo engano. Nós, povo de Deus, não pensamos assim. Família é bênção. Genros e noras devem honrar seus sogros e por eles orar. A recíproca precisa ser verdadeira.

Certa vez ouvi a infame pilhéria de que Pedro teria negado Jesus em virtude da cura de sua sogra. Quanto desconhecimento! Quanta injustiça com aquela que gerou a esposa daquele homem. Ao revés, segundo o texto sagrado, ao saírem da sinagoga, foram com Tiago e João diretamente para a casa de Simão e André (Mc 1.29) e logo falaram para Jesus a respeito dela (Mc 1.30). O movimento de Jesus foi simples: tomou-a pela mão e a febre a deixou. Quanto bálsamo é derramado sobre nós quando seguramos nas mãos de Deus.

Será que aquela febre poderia tê-la levado à morte? Não precisamos dessa resposta. A verdade é que com o toque de Jesus, ela não morreu, foi curada. Imediatamente, dizem as sagradas letras, a sogra começou a servi-los (Mc 1.31). Que dádiva é, após receber um toque das mãos divinas, poder usar a vida em serviço do próximo. Eis uma preciosa lição: somos curados para servir.

Extraído do livreto Cada Dia – 09/06/23

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