quarta-feira, 28 de junho de 2023

ASSENTADO DEBAIXO DA FIGUEIRA

 


Antes de Filipe te chamar, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.” (João 1.48).

Mais do que um milagre, Filipe foi um dos privilegiados a ouvir o “siga-me” de Jesus. Cristo o encontrou e o convidou para uma caminhada. Entusiasmado, Filipe ao ver Natanael, disse ter encontrado o Messias prometido. A reação não foi das melhores: “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?” (Jo 1.46). Chegou, porém, a hora de Jesus dialogar com esse israelita.

Natanael tinha sua figueira, nós temos a nossa. O descrédito que ele conferiu ao Mestre foi retribuído por farta porção de amor. Sua surpresa certamente não era pela capacidade de Jesus enxergar. Sua localização era o que menos importava. Cristo sabia exatamente por que ele estava ali debaixo, o que se passava em seu coração. Várias vezes também estamos assim: debaixo de uma figueira, à sombra da existência. Primeiro, a gente se abaixa; depois, se acomoda e, por fim, se contenta com a penumbra. Os pensamentos oscilam, a mente se desordena.

O Senhor conhecia as batidas do coração de Natanael, cada uma de suas preocupações. Naquele momento Natanael trocava, mesmo sem perceber, a sombra da árvore pela sombra do Onipotente; a sombra da figueira pela sombra da Videira. Convido você a fazer o mesmo. Natanael foi visto por Jesus e ouviu “maiores coisas do que estas verás.” (Jo 1.50).

Extraído do livreto Cada Dia – 28/06/23

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