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“Jesus foi com ele.” (Marcos 5.24).
Jairo era um dos principais da sinagoga (Mc 5.22). Sua alta posição, porém, foi incapaz de garantir a vida de sua preciosa filha. Até mesmo os maiores cargos são incapazes de levar a nossa carga. Cargos e cargas. Duas palavras tão parecidas na escrita e tão diferentes no significado. “Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo.” (Gl 6.2). O cargo de Jairo foi incapaz de levar sua carga. O desespero do pai o leva ao limite.
Primeiro, Jesus é interrompido no caminho por uma mulher enferma há doze anos (Mc 5.25). O tempo de sofrimento da mulher era o mesmo que a filha de Jairo tinha de vida. Segundo, Jesus é interrompido por alguns que sentenciaram a morte da menina (Mc 5.35). Terceiro, Jesus é interrompido pelo escárnio daqueles que riram da palavra dele (Mc 5.40). A fé de Jairo é levada ao limite.
Não é de hoje que tentam impedir Jesus de agir, pelos mais variados motivos e sentimentos. Mas nada pode, de fato, interrompê-lo. As pausas no meio do caminho revelam ainda mais a soberania absoluta dele, sobre tudo e sobre todos. O Salvador opera algo sobrenatural: “Menina, eu te mando, levanta-te!” (Mc 5.41). É impossível negar que tudo isso apenas acontece porque Jesus foi com ele. A doce companhia de Jesus, independentemente dos cargos, sempre alivia as cargas.
Extraído do livreto Cada Dia – 16/06/23
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