sábado, 24 de junho de 2023

DE ASSENTADO A UM SALTO

 


Bartimeu, cego mendigo, filho de Timeu, estava assentado à beira do caminho.” (Marcos 10.46).

Estar assentado à beira do caminho não é algo exclusivo ao cego Bartimeu. Muitas pessoas, sem qualquer cegueira, continuam à margem da vida, carecendo de esperança. Com seus olhos físicos impossibilitados de enxergar, Bartimeu se mostra com excelente visão espiritual. Uma coisa é ouvir que Jesus por ali passava, outra é reconhecê-lo como aquele que é antes de todas as coisas e em quem tudo subsiste (Cl 1.27).

Naquele dia, não imaginava Bartimeu que acordaria de um jeito e dormiria de outro, completamente diferente. Acordou na sua condição física de cego, e social de mendigo. Dormiu curado, retomando a construção da sua vida. Entre o passado e o futuro desse homem, Jesus fez-se presente.

O grito: “Filho de Davi, tem misericórdia de mim”, continua ecoando até hoje. O que por um tempo faltou a Bartimeu acerca da visão, transbordou pelos ares em potência de sua voz. Não adiantou a repreensão da sociedade para que ele se calasse (Mc 10.48), ele passou a bradar mais. Ninguém pode atar os lábios de um adorador. Foi atribuído a um paraquedista austríaco o maior salto da história, quase quarenta mil metros. Ledo engano. Em Jericó houve um salto muito maior, sem qualquer equipamento: Bartimeu “levantou-se de um salto e foi ter com Jesus”. Em instantes, deixou de ser cego.

Extraído do livreto Cada Dia – 24/06/23

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