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“Saindo eles do barco, logo o povo reconheceu Jesus;” (Marcos 6.54).
Após andar sobre as águas, Jesus chega ao outro lado e aporta junto aos seus discípulos em Genesaré. Esse local experimentou o sobrenatural. Todo solo pisado pelo Senhor dos senhores torna-se palco para milagres. Saíram daquele barco vários homens, mas um foi especialmente reconhecido. Os olhares do povo se voltaram para o semblante da glória. Onde Jesus exerce protagonismo, coisas grandiosas acontecem.
Onde ele está, a solidariedade flui. “Traziam em leitos os enfermos para onde ouviam que ele estava.” Não estamos diante do egoísmo, pelo contrário, há um vento de generosa vontade de abençoar o outro. Não se trata da minha cura, mas sim, da nossa. Eis a fé cristã: o Pai é nosso, assim como o pão e o perdão (Mt 6.9-13). Fé comunitária, generosa, participativa e corajosa.
Estava naquele local não apenas o vento que empurra as ondas, soprava ali o próprio Deus. Curas e milagres aconteceram nesse lugar onde Jesus foi reconhecido. Ele, com seu peculiar jeito de agir, permitiu ser tocado. Houve ocasião em que curou tocando; em outra, sem qualquer toque; nessa, permitindo que fosse tocado. Sua multiforme graça continua promovendo prodígios hoje. Servir uns aos outros nos leva à nobre função de dispenseiros desse reconhecido favor que não merecemos (1Pe 4.10).
Extraído do livreto Cada Dia – 18/06/23
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