“... o primeiro peixe que fisgar, tira-o; e abrindo-lhe a boca, acharás um estáter.” (Mateus 17.27). Não é surpresa que esse milagre esteja registrado apenas no livro de Mateus, um coletor de impostos. Há uma cobrança nesse sentido. É interessante também que Jesus sabe lidar com a coletividade e promover grandes multiplicações de peixes, a ponto de alimentar multidões e encher cestos. Mas ele também é especialista em tratar da singularidade. Eis o milagre de um peixe só. O mesmo ocorre conosco, somos bilhões e ele enxerga a cada um de nós. Lucas 17.25,26 nos permite entender que Jesus não precisaria pagar aquele imposto. Ele o faz para não escandalizar. É sua última passagem em Cafarnaum antes do martírio. Jesus sempre faz mais do que o necessário. Numa sociedade acostumada a fazer o mínimo, ele nos ensina a virtude do máximo. Entrega e dedicação nós vemos em Jesus. A ação sobrenatural divina é criativa. Quantas maneiras possíveis havia de se pagar aquele imposto? São incontáveis. Mas Jesus extrapola o possível. Criatividade e poder emanam dele. O pagamento do imposto estava no interior de um peixe. Deveria ser o primeiro fisgado. Ele conhece tudo, ele criou tudo, tudo é dele, por ele e para ele (Rm 11.36). Esse milagre nos encoraja a confiar e a depender dele sempre. Não importa a situação, Jesus tem respostas muito além do que conseguimos imaginar. Extraído do livreto Cada Dia – 29/06/23
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