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“Rogou-lhe o oficial: Senhor, desce, antes que meu filho morra.” (João 4.49).
O segundo sinal milagroso que Jesus fez, depois de ir da Judeia para a Galileia, foi curar o filho de um oficial do rei. Naquele momento não importava o cargo que aquele homem exercia; estava ali um pai desesperado. A Bíblia não registra qual era a doença, mas a gravidade era absoluta: o filho estava à beira da morte. Não se sabe quantas tentativas de restaurar sua saúde foram feitas, mas agora o pai está diante do Cristo, Filho do Deus vivo (Mt 16.16).
Ir até Jesus significa reconhecer o poder que ele tem. Suplicar uma ação significa confiar na bondade celeste. Milagres são experimentados por quem tem firme convicção de que depender de Deus é o melhor modo de viver. Depender dele é saber que tudo o que ele faz coopera para o bem (Rm 8.28). Confiar nele é descansar em sua inquestionável soberania.
Jesus não precisou ir até Cafarnaum para curar o menino, não há distância que impeça o agir divino. As palavras do Autor da Vida são capazes de restaurar a existência. O desalento do pai, que achava que Jesus deveria ir até sua casa correndo, é interrompido: “vai, teu filho vive.” (Jo 4.50). O homem creu na palavra do Senhor e partiu. O triunfo seria da morte até o pai encontrar Jesus. O que seria um sepultamento, transformou-se na bela história do filho que não morreu.
Extraído do livreto Cada Dia – 02/06/23
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