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“Então, lhe disse Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda.” (João 5.8).
A crença da época era de que o tanque podia curar. Acreditava-se que quando a água se mexia, o primeiro a entrar era sarado. Com cinco pavilhões, Betesda era seu nome e significa casa de misericórdia. Dentre tantos doentes, estava ali um enfermo há trinta e oito anos. Ele não obteve cura pelo tanque, sequer chegou lá. A misericórdia para esse homem era apenas no nome do lugar. “Não tenho ninguém!”, é o grito da sua alma (Jo 5.7).
Até mesmo a mais longa espera termina. O fim das dores daquele homem estava com data marcada. Naquele sábado Jesus passou pelo tanque. A verdadeira misericórdia chegou. Ao olhar aquele indivíduo sem esperança, abandonado no chão, Jesus imediatamente soube que ele estava ali há muito tempo. O Senhor não apenas conhece nossas dores, mas também há quanto tempo as carregamos. Ele tudo sabe. Os dias estão nas mãos dele (Sl 31.15).
O Verbo Eterno pronunciou uma palavra de cura ao paralítico. A ação foi imediata. Estava ali, naquele dia, alguém que é maior que o tanque, maior que o sábado, maior que a vida e a morte. Vale a pena repetir: Jesus é maior que tudo. Maior que a solidão e as doenças. Quando os recursos da Terra se esgotam, os céus permanecem a jorrar. Após décadas de sofrimento, aquele homem finalmente se levantou e saiu do tanque que não o curou.
Extraído do livreto Cada Dia – 03/06/23
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