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“Ela, porém, lhe respondeu: Sim, senhor...” (Marcos 7.28).
Jesus Cristo foi para um território gentio porque “queria que ninguém o soubesse” (Mc 5.24). Assim, ele chega em Tiro [e Sidom], região da Fenícia, parte da Síria, local marcado pela herança idólatra de Jezabel. Tempos antes, Elias, o profeta, também foi para lá querendo que ninguém o encontrasse (1Rs 17.9). Jesus, no entanto, jamais passou despercebido. Poder e santidade saltavam de todos os seus lados.
Ele foi reconhecido por uma mãe. Não temos o nome dela, apenas sua origem. Não era da casa de Israel. No entanto, os problemas chegaram em sua casa. A filhinha estava oprimida por um espírito maligno. A pouca idade não a livrou de uma profunda angústia. Essa família precisava receber paz e, por obra divina, a própria paz estava passando por ali.
Jesus, porém, seguia o itinerário de seu ministério com o seu povo (Mt 15.24). A mulher insiste. Jesus usa uma famosa expressão da época e ela ganha Jesus. Observe: ela não ganha dele, mas ganha a ele. “Sim, Senhor.” é a expressão de seu coração sofrido. Penoso, porém obediente (Mc 5.28). Cristo não resiste a um coração submisso. Ao suplicar pelas migalhas de Jesus, ela recebeu uma grande bênção. Quando se trata de Jesus, não nos cabe dizer “Não, Senhor.” Qualquer pedido deve preceder uma expressão de obediência.
Extraído do livreto Cada Dia – 19/06/23
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