“Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade tu és Deus.” (Salmo 90.2). Conforme nos ensina Moisés nesta passagem, nós seres humanos, somos afetados pelo tempo. Na linguagem de Tiago, “Sois apenas como a neblina que aparece por instante e logo se dissipa.” (Tg 4.14). Mas isso não acontece com Deus. Ele é eterno, infinito. Em nossa mente limitada dificilmente conseguimos entender bem esse conceito de que Deus sempre existiu e sempre existirá. Esse conceito é estranho à nossa natureza. Mas trata-se de uma doutrina extensamente abordada ao longo das Escrituras. Essa doutrina afirma que ele está acima do tempo e não está limitado por ele. Isso significa que ele não está sujeito às mesmas limitações que nós estamos e pode ver o passado, o presente e o futuro ao mesmo tempo (2Pe 3.8). Meditar na eternidade de Deus pode ser de grande valia para nós. Pensemos em pelo menos dois benefícios. Primeiro: Deus é o nosso “refúgio de geração em geração”. Saber que Deus é eterno e que ele tem o controle de todas as coisas pode trazer conforto e esperança em tempos difíceis. Segundo: a crença na eternidade de Deus pode nos tornar mais humildes. Diferentemente de Deus, somos como a flor do campo (Sl 90.5,6). A vida é breve e imprevisível. Não vamos ficar neste mundo para sempre. Uma hora tudo passa e nós também. Apenas Deus é eterno. Extraído do livreto Cada Dia – 30/07/23 |
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