“porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus...” (Romanos 1.21). Além daquilo que as Escrituras afirmam, além das provas e argumentos tradicionais, temos também a constituição humana como prova da existência de Deus. Todos os seres humanos que vêm ao mundo nascem com a ideia de um ser superior, mesmo que não saibam formular corretamente conceitos sobre ele (Rm 2.11-16). O reformador João Calvino usa duas expressões latinas que mostram que está na natureza humana a noção da existência de Deus: semen religionis e sensus divinitatis. A expressão semen religionis pode ser traduzida como semente da religião. Para Calvino, a semente da religião foi plantada no coração do homem quando Deus o criou. É uma parte inerente da natureza humana e todos os homens, sem distinção, têm uma predisposição para buscar o divino. Nenhum homem é ateu por natureza. Nenhum homem vem ao mundo sem essa semente da religião. E quanto ao sensus divinitatis, Calvino usou o termo para descrever a capacidade inata do ser humano de reconhecer a existência de Deus. Concluímos que uma vez que todos nós sabemos que Deus existe, as tentativas de ignorar a existência de Deus não passam de um disfarce utilizado para justificar a rebelião do coração humano contra Deus. Nesse caso, o caminho deve ser de arrependimento, quebrantamento e voltar para Deus. Extraído do livreto Cada Dia – 02/07/23 |
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