“O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.” (Salmo 23.1). A vida é uma jornada com altos e baixos, derrotas e vitórias, começo e fim. Para mim, o Salmo 23 é um retrato da vida. É possível enxergar quatro ambientes diferentes dessa jornada e como podemos experimentar Deus em cada um deles. Mas, antes de falar sobre esses ambientes, o rei Davi apresenta o resumo da sua jornada no primeiro verso: “O Senhor é o meu pastor.” Davi lembra do tempo em que era pastor das ovelhas de seu pai Jessé e compara Deus a um pastor de ovelhas. A palavra Senhor, em hebraico um impronunciável YHWH em português, fala do Deus que é autoexistente, que era, é, e sempre será. A marca central de Deus é que ele é pessoal, onisciente, onipotente, onipresente, o Deus todo-poderoso que se permite ser chamado de “meu.” Portanto, a conclusão de Davi não pode ser outra: ‘‘nada me faltará’’. Às vezes essa declaração é distorcida. Como se tudo o que você deseja e sonha não vai faltar. Alguns estudiosos da língua hebraica afirmam que a expressão “nada me faltará” pode ser traduzida como “isso me basta’’, ou “isso é suficiente para mim”. É como se Davi dissesse: “Deus, ter você é tudo o que eu preciso.” A maior satisfação de Davi não está nas bênçãos de Deus. Porque a maior satisfação de Davi é Deus, que não é apenas o nosso provedor. Deus é a nossa melhor provisão na jornada da vida. Extraído do livreto Cada Dia – 15/08/23 |
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