“... ponde Urias na frente da maior força da peleja [...] para que seja ferido e morra” (2 Samuel 11.15). Como um abismo chama outro abismo, Davi está disposto a ir às últimas consequências para encobrir o seu pecado. Como Urias não cooperou com seus planos traiçoeiros, Davi tomou a decisão de matá-lo com a espada dos amonitas. O homem segundo o coração de Deus, entenebrecido pelo pecado, transforma-se num articulador sagaz, num assassino que vai ordenar, a sangue frio, a execução de um soldado leal. Davi escreve uma carta a Joabe, dando ordens para colocar Urias na frente da batalha, sem qualquer proteção, para que fosse morto pelos inimigos. Para agravar sua culpa e mostrar as vísceras de sua crueldade, encarrega Urias de levar sua própria sentença de morte ao comandante. Joabe, sem questionar as motivações de Davi, entrega Urias à espada dos amonitas e manda mensageiros avisá-lo que Urias tombara no campo de batalha e como efeito colateral, outros soldados também haviam morrido na peleja. Urias estava morto e agora Davi está com o caminho aberto para mandar trazer Bate-Seba para a casa real para ser sua mulher. Aparentemente, Davi conseguira, a preço de sangue, safar-se do vexame e ocultar seu pecado. Mas, será? Até quando? O pecado é maligníssimo. Só os loucos zombam do pecado. O pecado de Davi o achou e ele não teve paz até confessá-lo. Extraído do livreto Cada Dia – 15/09/23 |
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