“Seguiu Davi pela encosta das oliveiras, subindo e chorando...” (2 Samuel 15.30). O “pai da paz” declara guerra contra seu pai e marcha com um exército rebelde para ocupar o trono de Davi. O monarca afamado está fragilizado. O homem que reuniu todas as tribos para coroá-lo rei, agora vê essa unidade derretendo. Multidões aderem à conspiração de Absalão. Líderes de vanguarda abandonaram as fileiras de Davi. O velho guerreiro precisa fugir de Jerusalém e subir as encostas do monte das oliveiras de noite, com a cabeça coberta e com os olhos molhados de lágrimas. Aquela era a marcha do choro. Seu filho é seu principal inimigo. Aquela era a batalha mais dolorosa. Vencer a guerra era matar o filho; perder a guerra era ser morto pelo filho. Davi colhe os frutos amargos de seu pecado. Ele sofre as consequências tristes de sua omissão. Sua família foi se desfazendo diante dos seus olhos e ele se acovardou. O guerreiro de pulso firme para enfrentar os inimigos de fora, não consegue conter os inimigos de dentro de sua própria casa. Davi está exausto, sendo motivo de zombaria de seus inimigos. O homem que fez nações se curvarem diante de sua regência, se dobra diante do ataque do próprio filho. Fica a lição para todos nós. Problemas adiados são problemas agravados. É melhor o desconforto do confronto do que o falso conforto da omissão. Extraído do livreto Cada Dia – 27/09/23 |
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