“Tendo ficado Absalão dois anos em Jerusalém e sem ver a face do rei...” (2 Samuel 14.28). Absalão fugiu de Jerusalém por três anos. Ficou exilado até que a ira de Davi se aplacasse. Por iniciativa de Joabe, Davi autoriza Absalão a voltar para Jerusalém, mas o proibiu de ver a sua face. A situação entre Davi e seu filho estava estremecida. Já havia se passado cinco anos desde que Tamar fora violentada por Amnom. Já havia se passado três anos desde que Amnom fora assassinado por Absalão. Agora, decorrem mais dois anos. Absalão está em Jerusalém, mas não pode ver o pai. Certa feita, Absalão mandou um recado para Davi por intermédio de Joabe, dizendo que se o pai tinha alguma coisa contra ele que o matasse, mas não tolerava mais ficar sem ver a face do pai. Davi, então, recebe Absalão na casa real, dá-lhe um beijo na face e não fala uma palavra com ele. Anos de mágoa e silêncio gelado não se resolvem com um silencioso beijo na face. Davi se omite mais uma vez. Em vez de estancar aquela hemorragia que destruía sua família, nada falou, nada fez. Aprendemos com esse episódio que os problemas não devem ser adiados nem empurrados para debaixo do tapete. O tempo não cura feridas. O perdão precisa ser dado, verbalizado e demonstrado. Você tem tido pressa para estancar os conflitos familiares? Resolva perdoar em vez de adiar a solução dos conflitos. Extraído do livreto Cada Dia – 23/10/23 |
Nenhum comentário:
Postar um comentário