“E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos.” (Mateus 6.7). De vez em quando me deparo com crianças que, tentando alcançar seus objetivos, se utilizam de subterfúgios e recursos nada louváveis. Elas demonstram atitudes carinhosas, palavras meigas e gestos revestidos de grande ternura e impressionante doçura, tentando conquistar o coração daquele de quem pretendem obter a plena satisfação de sua vontade. Outras se portam com inflexível obstinação tentando vencer o interlocutor pelo cansaço. Muitos cristãos em sua vida de oração são semelhantes às crianças acima descritas ou aos gentios mencionados no texto bíblico. Os pagãos imaginavam que, se repetissem demasiadamente suas preces e mantras, haveriam de forçar a divindade a atender o que fora solicitado. Tais divindades eram controladas ou manipuladas por toda uma encenação cúltica. Nosso Deus sabe exatamente o que necessitamos e misericordiosamente tem prazer em nos abençoar. Seus decretos foram estabelecidos com sabedoria e de forma santa desde a eternidade e jamais serão alterados por nossa performance devocional. “Lembrai-vos das coisas passadas... que eu sou Deus, e não há outro, ... que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade” (Is 46.9,10). Extraído do livreto Cada Dia – 11/10/23 |
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