“... quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.” (Isaías 1.15b). O profeta Isaías foi portador de uma mensagem extremamente contundente ao seu povo. Comissionado pelo próprio Deus, o mensageiro, portando-se com fidelidade, não titubeou em chamar seus ouvintes de “príncipes de Sodoma” e “povo de Gomorra”, o que certamente trouxe ao povo enorme perplexidade e não pouca revolta. A gravíssima acusação caiu sobre Judá como um raio. A nação foi intimada sobre o deplorável comportamento que a caracterizava, no qual ela permanecia com a maior naturalidade. Embora as atividades cúlticas estivessem em plena efervescência, a vida ética e moral estava em franca derrocada. Os sacrifícios eram abundantes, os holocaustos continuamente oferecidos, ofertas apresentadas, incenso com fartura queimado, o calendário religioso observado com rigor, porém, a vida com Deus era irregular. Deus não suporta o ajuntamento solene associado com a iniquidade (Is 1.13b), o povo foi chamado a uma mudança radical em seu comportamento. Era necessário demonstrar arrependimento por meio do abandono das práticas erradas e a adoção de medidas que refletissem o santo caráter de Deus. Nossas orações não serão ouvidas se não abandonarmos o pecado. A oração em conformidade com a vontade de Deus é um meio de graça para nossa santificação. Extraído do livreto Cada Dia – 06/10/23 |
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