“... nosso Deus, livra-nos... para que todos os reinos da terra saibam que só tu és o Senhor Deus.” (2 Reis 19.19). Alguém acertadamente afirmou que “Deus não prometeu aos seus servos uma viagem tranquila, e sim um porto seguro”. A afirmação é marcada por sabedoria e confiança na providência de Deus. Ao longo da vida, piedosos servos do Senhor experimentaram inúmeras ameaças provindas de adversários mais fortes e extremamente cruéis. Foram dias de aflição e de perplexidade, porém, jamais desprovidos da presença de Deus. Nos dias do rei Ezequias, um poderoso exército enviado por Senaqueribe, rei da impiedosa Assíria, sitiou Jerusalém. O arauto do exército invasor foi categórico em afirmar a situação insolúvel do monarca de Judá. O afrontoso Rabsaqué, do alto da sua soberba, sentenciou: “Não deis ouvidos a Ezequias, porque vos engana, dizendo: O Senhor nos livrará” (2Rs 18.32b). Diante da grave situação que enfrentava, o rei Ezequias orou ao Senhor reconhecendo e exaltando a grandeza do Todo-Poderoso. Ele não se deixou envolver em autocomiseração ou envenenar-se com o vírus mortal da revolta para com Deus. Sua atitude foi a de se curvar diante do seu fiel protetor e clamar por socorro. O livramento não tardou em chegar (2Rs 19.35-37). Na noite escura da alma precisamos enfrentar os nossos adversários com a mais poderosa arma disponível ao nosso alcance, a oração. Extraído do livreto Cada Dia – 07/10/23 |
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