“... e perdoa-nos as nossas dívidas...” (Mateus 6.12a). A oração modelo ensinada por Jesus Cristo apresenta, na seção que trata das necessidades humanas, um pedido da mais alta importância, o perdão das dívidas para com Deus. Pecamos por atos, palavras e pensamentos. Também ofendemos a Deus quando deixamos de praticar o que é correto, o chamado pecado por omissão. “Não há justo, nem um sequer” (Rm 3.10b). O objetivo da petição é conduzir o suplicante a uma profunda reflexão sobre sua condição diante do Pai. Embora seja filho, tenha experimentado o novo nascimento e sendo portador de uma nova condição de vida, o cristão ainda sofre as consequências da velha natureza. Ele não é perfeito na sua conduta diária e carece humilhar-se diante da face do Senhor e confessar as suas transgressões. Não podemos nos apresentar diante de Deus numa posição de arrogância e perfeccionismo. Quanto maior for a nossa consciência acerca da santidade do Senhor, maior será nosso senso de indignidade. Devemos nos portar como o publicano da parábola registrada em Lc 18.9-14, que “estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador”. “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia (Pv 28.13). Extraído do livreto Cada Dia – 19/10/23 |
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