FÉ PARA VER O INVISÍVEL

 

“E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido...” (Romanos 4.19). Aos 99 anos Abraão recebeu a promessa de que seria pai de Isaque. Solenemente, declarou-lhe o Senhor: “Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência no decurso das suas gerações, aliança perpétua, para ser o teu Deus e da tua descendência.” (Gn 17.7). Sara, sua mulher, também já tinha noventa anos. Há dois lugares para pousarmos o olhar diante do que acabamos de ler. O primeiro é na impossibilidade plausível, fundamentada na esterilidade do idoso casal. O outro é em quem prometeu que lhes nasceria o filho. A escolha determina a realidade que viveremos. Se contemplarmos as impossibilidades e as admitirmos inflexíveis, não poderemos enxergar a grandeza do poder de Deus. Se, no entanto, rompermos pela fé a barreira da realidade tangível, seremos convidados a assistir as maravilhas insondáveis do poder do Senhor. A fé não nega a realidade. Ela a transpõe. A verdadeira fé não está fundamentada em capacidades humanas, mas no Todo-Poderoso. Assim, não é grande aquele que crê; é grande aquele em quem depositamos a fé. Aprendamos a viver pela fé no único e soberano Senhor, que tudo faz conforme lhe apraz e não se detém diante de nenhuma impossibilidade. O nosso Deus é o mesmo Deus de Abraão. Não enfraqueçamos na fé! Amém. Extraído do livreto Cada Dia – 10/11/23