“Não vos deixarei órfãos…” (João 14.18). Órfão é uma pequena palavra que traduz uma imensa dor experimentada. Perdeu-se o pai ou a mãe ou os dois. Confesso que por muito tempo o assunto da orfandade fez meu coração palpitar assustado. Temia não suportar tão grande dor. Quando criança, todos os anos em época de Natal eu costumava ir cantar em orfanatos da minha cidade com o coral infantil da nossa igreja. Olhava para aquelas crianças tentando descobrir como elas podiam sobreviver sendo órfãs. Como era possível ver aquela doce alegria em seus rostinhos? Eu e as outras crianças estaríamos com nossos pais em breve. Elas não. O que meu coração de criança ainda não discernia era que Deus jamais deixa alguém órfão. Os pais da terra podem faltar, mas o Pai Celeste nunca faltará. Para cada medida de dor que acometa um filho do Eterno, sempre haverá, da parte dele, graça superabundante. Deus se importa e se oferece para curar a orfandade humana. Entre os seus filhos nunca haverá órfãos. Já não tenho meus pais. Sou órfã na terra, mas jamais fui, sou ou serei órfã do meu Pai Celeste. A dor sentida por meus pais humanos já terem partido é curada em meu Pai Celeste. Deus está eternamente com seus filhos e isso nunca mudará! Alegrem-se filhos do Altíssimo! Nosso Pai vive para sempre! Aleluia e amém! Extraído do livreto Cada Dia – 20/11/23 |
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