“… Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto;” (Marcos 6.31). O propósito da nossa vida é glorificar a Deus. Somos como melodias compostas e regidas pelo grande maestro para o seu louvor. Como é maravilhoso caminhar pela pauta da vida experimentando as intensidades sonoras determinadas por Deus. Do “pianíssimo” ao “molto fortíssimo,” perceber as mãos do compositor a nos conduzir é a certeza de que a sua regência é fiel e amorosa. E quanto às pausas? Como as vivemos? Às vezes, no compasso da melodia, passamos por tempos onde não soa uma única nota. Vibra somente o silêncio da enfermidade, às vezes do luto, dos planos fracassados, dos esforços frustrados. O maestro nos esqueceu quando nos faz pausar? Certamente, não! É verdade que lamentamos a nossa voz calada e o retiro forçado da melodia. Vivi esse sentimento nos dias de isolamento da Covid-19. Senti falta do allegretto das minhas crianças e da cadência feliz das vivências comuns. Tive, porém, o coração ministrado por Deus na meditação da sua Palavra. Pausas são tempos providenciados pelo maestro da nossa vida para nos ensinar os sons mais valorosos. A confiança, a fé, a obediência e a consequente paz no compositor. Nosso papel sempre será o de aprender a melodia e descansar em Deus. Ele continua marcando os próximos compassos! Glórias excelsas ao Senhor! Extraído do livreto Cada Dia – 29/11/23 |
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