“Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não vivem aqui entre nós suas irmãs?” (Marcos 6.3). Há muita especulação acerca do que aconteceu a Jesus e onde viveu no período entre a infância e o começo do seu ministério, aos trinta anos, quando foi batizado por João Batista no rio Jordão. O texto acima lança luz sobre o assunto. Assim como José era carpinteiro (Mt 13.55), Jesus, o primogênito de Maria, também foi carpinteiro. É muito provável que José tenha morrido e Jesus tenha ocupado o posto de carpinteiro da cidade. Em Nazaré Jesus cresceu, trabalhou e foi um homem comum. Não perlustrou os bancos de uma academia. Não pisou tapetes aveludados. Nasceu numa gruta de pastores. Seu berço foi uma manjedoura, um lugar onde os animais comiam. Com suas mãos calejadas empunhou o serrote e a enxó na fabricação de móveis. Não tinha sequer onde reclinar a cabeça. Morreu numa cruz. Precisou de um túmulo emprestado. Mas deixou a tumba vazia. Venceu a morte. Voltou ao céu. Está assentado no trono e voltará gloriosamente. O carpinteiro de Nazaré é o Filho de Deus, o Rei da glória, o Senhor dos senhores. Sua humildade reprova a nossa soberba. Sua pobreza nos faz ricos. Seu trabalho dignifica o nosso labor. Assim como ele moldou madeiras duras do deserto, ele molda as sinuosidades do nosso caráter e nos faz instrumentos de bênçãos nas mãos de Deus. Extraído do livreto Cada Dia – 21/12/23 |
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