“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade...” (João 1.14). A encarnação do Verbo é o maior mistério do cristianismo. Aquele que nem o céu dos céus pode contê-lo esvaziou-se a si mesmo. Ele não foi esvaziado, ele se esvaziou. Sendo transcendente, tornou-se imanente. Sendo infinito, foi concebido no ventre de uma virgem. Sendo maior do que tudo quanto criou, tornou-se um zigoto, um embrião, um feto, um bebê, que nasceu de Maria, foi enfaixado em panos e deitado numa manjedoura. O Verbo eterno, pessoal e divino se fez carne. Ele habitou entre nós e não longe de nós. Ele vestiu pele humana, calçou as sandálias da humildade, pisou o nosso chão, comeu o nosso pão, bebeu a nossa água, sentiu a nossa dor, chorou a nossa lágrima, carregou sobre o seu corpo, no madeiro, os nossos pecados. Ele morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. Voltou para o céu, assentou-se no trono e voltará para buscar a sua igreja. Ele veio até nós não com justiça e juízo, mas cheio de graça e de verdade. Apanhou-nos arruinados, sujos, depravados, condenados e mortos em nossos delitos e pecados. Ele nos deu vida, nos limpou e nos transformou. Nele vimos a face do Pai, porque ele é o resplendor da glória, a expressão exata do ser de Deus! Extraído do livreto Cada Dia – 11/12/23 |
Nenhum comentário:
Postar um comentário