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“... Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu.” (Atos 7.60).
A vida irrepreensível e as palavras irrefutáveis de Estêvão só despertaram rancor nos membros do Sinédrio. Apesar de Estêvão ter proferido um poderoso sermão, revelando invulgar conhecimento das Escrituras, o coração desses fiscais da vida alheia ficou ainda mais endurecido. Rilharam os dentes e apedrejaram-no. Com ódio consumado e intolerância cega, se arremeteram contra ele para calar sua voz e tirar sua vida.
Estêvão, porém, fecha as cortinas da vida, contemplando o Senhor Jesus à destra de Deus Pai, e com muito amor, intercedeu: “Senhor, não lhes imputes este pecado!”. As últimas palavras desse homem, que estava sendo golpeado de morte, foram palavras de perdão aos seus algozes. Estêvão não apenas os perdoa, mas, também, intercede por eles. O homem que era cheio do Espírito Santo, cheio de sabedoria, cheio de fé, cheio de graça, cheio de poder, cheio da palavra, era também, cheio de perdão.
Oh, que exemplo sublime! Oh, que testemunho impactante! Oh, que legado bendito! Não basta começar bem, é preciso terminar bem. Não basta viver bem, é preciso morrer bem. Não basta ter palavras eloquentes, é preciso ter vida ilibada. Não basta amar os iguais, é preciso perdoar os desafetos. Não basta ser vitorioso na terra, é preciso ser recebido no céu.
Extraído do livreto Cada Dia – 15/01/24
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