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“os quais nos distinguiram com muitas honrarias; e... nos puseram a bordo tudo o que era necessário.” (Atos 28.10).
Na ilha de Malta, os bárbaros malteses receberam os náufragos com civilidade e generosa urbanidade. Todos estavam molhados e com muito frio. Prepararam, então, uma fogueira para aquecê-los. Paulo foi o único que procurou manter a fogueira acesa, jogando no fogo um punhado de gravetos. Do fogo brotou uma víbora, que prendeu na mão de Paulo. Os bárbaros gritaram: “É um assassino, tendo se livrado do mar, a justiça não o deixa viver. Vai cair, vai inchar, vai morrer”.
Não caiu, não inchou, não morreu. Mudaram de opinião e disseram: “É um deus”. Agora não era mais um assassino nem um deus, mas um servo do Deus vivo. Não foi a tempestade que levou Paulo para a ilha de Malta, mas a mão da providência divina, pois o pai do prefeito estava doente e Paulo orou por ele e ele foi curado. Os demais enfermos vieram e Paulo e também foram curados. Ao fim, passado o inverno rigoroso, enviaram Paulo a Roma com todas as suas necessidades supridas.
O naufrágio na ilha de Malta foi uma escala na viagem, a fim de que os malteses ouvissem o evangelho, recebessem as bênçãos do evangelho e suprissem as necessidades de Paulo. Bendita providência! Na sua bondade, Deus pode ainda transformar vales em mananciais, tempestades em bonança, tragédias em triunfo!
Extraído do livreto Cada Dia – 31/01/24
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