terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

A ARTE

 


... e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de conhecimento, em todo artifício... para toda sorte de lavores.” (Êxodo 31.2-5).

O reformador francês João Calvino escreveu: “Se alguém perguntar: o que o Espírito Santo tem a ver com os ímpios que estão tão longe de Deus? Respondo que ao dizer que o Espírito de Deus reside unicamente nos fiéis, temos de entender tratarmos da santificação, pela qual somos consagrados a Deus como seu templo. Mas Deus não cessa de encher, vivificar e mover com a virtude desse mesmo Espírito todas as criaturas”.

O dilema profano e sagrado sempre fez parte das discussões humanas. O que muitos esquecem é que a vida cristã tem de ser vivida sem dicotomia. Assim, vivamos como cristãos o dia inteiro, em todos os lugares e em todas as circunstâncias. Muitas expressões culturais saudáveis existentes não foram concebidas por pessoas crentes, entendamos que mesmo uma pessoa não crente pode ser usada por Deus para conceber coisas boas, manifestando a graça comum de Deus derramada sobre todos indistintamente.

O apóstolo Paulo afirmou: “pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele somos geração”. Ele estava pregando sobre o Deus Desconhecido; afirmava que esse era o verdadeiro Deus, o criador de todas as coisas e a razão de nossa existência e de tudo o que somos. A arte é manifestação da graça de Deus e nela podemos admirar a Deus.

Extraído do livreto Cada Dia – 27/02/24

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