“Enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite.” (Gênesis 8.22). A relação entre fé e ciência sempre foi tranquila até a Renascença. A partir daí a relação ficou tensa, os pensadores racionalistas começaram a conceber uma cultura onde não havia mais espaço para Deus. Eles afirmavam que “os céus não governam mais”. O cristianismo sempre defendeu que todo o universo foi criado e é governado por Deus e é passível de investigação. Grandes cientistas do passado como: Kepler, Galileu, Newton foram homens tementes a Deus e fizeram ciência a partir de pressupostos teológicos. Os cristãos precisam resgatar o compromisso com a ciência; não podem, em nome de uma teologia irresponsável, desistir de pesquisar e dar respostas a uma sociedade carente de Deus. O universo só é passível de investigação graças à sua ordem e regularidade, que são resultantes da obra de providência de Deus. Segundo o educador brasileiro Mauri Heerdt “é perfeitamente racional pensar que fé e ciência se necessitem mutuamente. Enquanto a ciência livra a fé da ingenuidade, a fé pode ajudar a ciência a não cair num puro materialismo. A fé precisa da luz da ciência para não ser cega e não se tornar fanática e doentia; a ciência precisa da fé para não colocar as suas descobertas a serviço da destruição humana”. A Bíblia e a ciência, corretamente interpretadas, nunca entram em rota de colisão, pois têm o mesmo autor. Extraído do livreto Cada Dia – 25/02/24 |
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