“... porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.” (Mateus 5.45). Tiago afirma: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança”. Logo, toda boa produção humana é fruto dessa dádiva de Deus que abençoa até os ímpios, dando-lhes condições de produzirem coisas úteis para a humanidade. Esse é o significado de graça comum: Deus agindo benevolamente na vida de todos os seres humanos. O holandês Louis Berkhof, escritor e teólogo cristão, escreve: “As operações gerais do Espírito Santo pelas quais ele, sem renovar o coração, exerce tal influência sobre o homem por meio da sua revelação geral ou especial, que o pecado sofre restrição, a ordem é mantida na vida social, e a justiça civil é promovida. As bênçãos gerais, como a chuva e o sol, a água e alimento, roupa e abrigo, que Deus dá a todos os homens indiscriminadamente, onde e quando lhe parece bom fazê-lo”. Percebe-se que a graça comum é a responsável por todo o equilíbrio que existe na natureza e na sociedade humana, pois muito embora o homem seja pecador, Deus não permite que essa pecaminosidade seja praticada ao extremo, permitindo ao ser humano, mesmo ao ímpio, praticar atos de bondade, preservando assim a humanidade da autodestruição. Deus abençoa, com bênçãos naturais, justos e injustos, bons e maus indistintamente. Extraído do livreto Cada Dia – 12/02/24
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