“Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma.” (2 Tessalonicenses 3.10). O reformador francês João Calvino entendia que o trabalho deve ser visto pelos cristãos como sendo vocação para o serviço. Trabalhar não é apenas uma obrigação pesada e danosa que Deus impôs aos homens para puni-los por seus pecados. Trabalho não é maldição nem castigo. Trabalho é oportunidade de usar os dons e habilidades dados por Deus a fim de abençoar a sociedade. Cristo afirmou: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também”. Faz parte do mandato cultural dado por Deus ao homem ser ele bênção em todas as áreas da vida. O trabalho é uma bela e proveitosa maneira de ser bênção à sociedade. Trabalhar deveria ser visto pelo ser humano não apenas como uma forma de sustento e de ganhar dinheiro. Trabalhar não deveria ser usado como forma de opressão, de escravidão e de enriquecimento de poucos e do empobrecimento de muitos. A função do trabalho está exatamente em cada um usar seus dons, talentos e habilidades no sentido de construir uma sociedade melhor, mais justa, mais equilibrada, mais honesta; transformar a terra numa antessala do céu. Os crentes da igreja de Tessalônica perderam a dimensão abençoada e abençoadora do trabalho. Pensavam que Cristo voltaria imediatamente, logo, não precisavam mais trabalhar. Cristo pode voltar amanhã, isso não nos isenta de trabalhar hoje. Extraído do livreto Cada Dia – 22/02/24 |
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