sexta-feira, 1 de março de 2024

ELIAS E OS CORVOS

 


Beberás da torrente; e ordenei aos
corvos que ali mesmo te sustentem.”
 (1 Reis 17.4).

A impiedade consumia a nação. Acabe e Jezabel formavam uma expressão elevada da malignidade. O juízo chegou, o tempo é de escassez. Deus envia o profeta Elias para o lado oriental, junto à torrente de Querite, fronteira com o rio Jordão. Eis a orientação divina: os corvos trarão alimento para o profeta. Pão e carne, pela manhã e ao anoitecer.
Detalhe: Levíticos 11.15 insere os corvos no rol de aves impuras. “Todo corvo, segundo a sua espécie.” A ordem é taxativa: corvo é ave impura. Segundo a lição de Gênesis 8.7, antes de soltar uma pomba da arca, Noé soltou um corvo. Isso porque o corvo não retornaria mais, na medida em que as águas baixassem a ponto de as ossadas começarem a emergir. Corvo é símbolo da impureza. Qual será, portanto, o recado que o Senhor quer nos transmitir?
Muitas vezes a provisão divina não virá envelopada em boa aparência. Podemos estranhar a embalagem, mas o conteúdo sempre será suficiente para suprir nossas necessidades. Quando Deus ordena, até os corvos obedecem. A autoridade de Deus não se dirige apenas aos anjos. Seu soberano poder é no céu, na terra e debaixo da terra. Há fases na vida em que podemos ser alimentados por corvos, são as situações mais adversas. 
O Pai não está pactuando com a impureza, mas ensinando que a autoridade do céu é absoluta em prover.

Extraído do livreto Cada Dia – 01/03/24

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