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“Então, lhos pôs diante; comeram, e ainda sobrou, conforme a palavra do Senhor.” (2 Reis 4.44).
Deus sempre foi especialista em alimentar seus filhos. Desde sempre ele é perito na arte de multiplicar. Nas páginas do Novo Testamento isso ficou muito claro para todos. A primeira multiplicação dos pães e peixes (Mc 6.30-43) foi no território de Israel; a segunda, em ambiente gentio (Mc 8.1-10). Na primeira, havia lugar próximo que, segundo os discípulos, quem quisesse poderia comprar algo para comer. Na segunda, o deserto era implacável. Engana-se quem pensa que relatos de provisão alimentar ocorreram apenas no conteúdo do Novo Testamento. Nas linhas do Antigo Testamento, Deus também usou Eliseu para tal feito. Um homem procurou o profeta oferecendo vinte pães e espigas verdes. Porém, precisavam ser alimentados cem homens. Humanamente impossível. O cenário seria a escassez. Geazi, servo de Eliseu, se desespera: “Como hei de eu pôr isso diante de cem homens?” (2Rs 4.43). O apóstolo André, diante dos cinco pães e dois peixes, teve a mesma inquietação: “mas isto que é para tanta gente?” (Jo 6.9). A natureza humana é inquieta. A tendência de esperar pelo pior por vezes preenche o coração. No entanto, fundamentados na lógica do céu, percebemos que Deus alimenta seu povo desde sempre. Ontem, hoje e sempre contamos com a fartura divina. O Senhor, vale a pena repetir, é especialista em provisão.
Extraído do livreto Cada Dia – 16/03/24
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