terça-feira, 12 de março de 2024

MANANCIAL

 


Então, saiu ele ao manancial
das águas e deitou sal nele...”
 (2 Reis 2.21).

No extraordinário milagre de transformação das águas de Jericó, Eliseu pediu um prato novo e sal. É muito importante notar qual foi o direcionamento de Deus por meio do profeta: o conteúdo foi lançado no manancial das águas. Não foi onde o rio deságua, tampouco em uma foz. Foi onde ele nasce. Eis uma preciosa lição: para tratar as amarguras da vida, precisamos visitar a origem. O sal foi derramado do prato, direto na nascente.
O ser humano passa muito tempo administrando consequências, porque não trata os problemas na raiz. Aliás, é mais fácil gerir repercussões do que encarar a fonte das demandas. Trata-se do paliativo. Isto é, aquilo que não resolve, somente atenua. Na história humana a origem de toda desordem tem nome: pecado, “... pois todos pecaram e carecem da glória de Deus...” (Rm 3.23). Encarar esse fato requer quebrantamento, humildade e persistência.
É evidentemente menos custoso passar a vida sem encarar a origem das nossas tribulações, quer sejam familiares, profissionais ou espirituais. Porém, não há resultado sem um olhar honesto para o passado. Precisamos ir ao manancial das águas, pedir ao Espírito Santo que nos conceda arrependimento e discernimento. Eliseu foi sábio, encarou a nascente do problema e, assim, “ficaram saudáveis aquelas águas” (2Rs 2.22).

Extraído do livreto Cada Dia – 12/03/24

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