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“A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe.” (Provérbios 29.15).
O alvo da disciplina é tirar a tolice do coração da criança e matriculá-la na escola da sabedoria. A vara, no contexto do livro de Provérbios, é instrumento de castigo dosado e símbolo de limites. A vara não é agressão nem instrumento de violência. O ensino geral das Escrituras é firmemente contra a violência aos filhos. Não se educa com espancamento. Não se forja o caráter de um filho com desrespeito à sua personalidade.
A vara não é uma ferramenta para ferir a honra dos filhos, mas um instrumento para mostrar-lhes que toda transgressão tem consequência. Deve ser administrada com profundo respeito aos filhos e com acendrado amor pelos pais. A vara é o símbolo da disciplina e a disciplina é o estabelecimento de limites.
Os filhos que crescem sem saber o limite entre o certo e o errado serão adultos irresponsáveis. Os filhos que não respeitam nem obedecem aos pais cavarão sua própria ruína. Os filhos que não aprendem dentro de casa a respeitar as leis terão de aprender com muito sofrimento na rua. A vara administrada pelos pais é cheia de bondade e de amor; mas a chibata aplicada pelo mundo é violenta e cheia de ódio. A vara e a disciplina dão sabedoria, mas os filhos que vivem sem limites serão motivo de vergonha para seus pais.
Extraído do livreto Cada Dia – 29/05/24
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